O Índice Geral de Preços (IGP) é uma das principais referências para medir a variação dos preços da economia brasileira. Ele é calculado mensalmente pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), foi criado no final dos anos 1940 para ser uma medida abrangente do movimento de preços, que englobasse não apenas diferentes atividades como também etapas distintas do processo produtivo. Mas afinal, o que é o IGMP? Qual sua relevância? Como ele afeta o mercado? A resposta para essas perguntas você encontra no nosso artigo de hoje.nike air max 270 womens sale nfl jerseys denver broncos best sex toys for couples wigs online nike air max 97 mens adidas yeezy foam runner cheap wigs nfl jersey nfl shop steelers cowboys football nike air jordan 4 oil green adidas shoes sale sex toys for beginners cheap jordan shoes
O que é IGPM?
O índice geral de preços é um importante indicador para a vida dos brasileiros e ele é composto por três subíndices: o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC).
O IPA é o subíndice que tem maior peso na composição do IGP, sendo responsável por cerca de 60% do índice total. Ele mede a variação dos preços de bens e serviços produzidos pelas empresas, desde as matérias-primas até os bens intermediários. Já o IPC mede a variação dos preços de bens e serviços consumidos pelas famílias, como alimentos, vestuário, transportes, entre outros. Por fim, o INCC mede a variação dos preços de materiais de construção, mão de obra e outros serviços relacionados ao setor da construção civil.
O IGP possui três versões com coleta de preços encadeada: o IGP-10 (com base nos preços apurados dos dias 11 do mês anterior ao dia 10 do mês da coleta), IGP-DI (de 1 a 30) e o mais popular deles, o Índice Geral de Preços – Mercado, ou simplesmente IGP-M, que apura informações sobre a variação de preços do dia 21 do mês anterior ao dia 20 do mês de coleta.
O IGP-M é utilizado amplamente na fórmula paramétrica de reajuste de tarifas públicas (energia e telefonia), em contratos de aluguéis e em contratos de prestação de serviços. E é este índice em específico que reajusta os preços dos aluguéis de imóveis.
Qual é a importância deste índice?
O IGP é importante porque serve como um indicador da inflação no país. A inflação é um fenômeno que afeta diretamente a vida das pessoas, pois ela diminui o poder de compra da moeda e, consequentemente, reduz o valor real dos salários e das economias das pessoas. Por isso, o IGP é um indicador muito acompanhado pelos investidores, empresários, economistas e pela população em geral. Um fator que contribui para a relevância do IGP é que ele é um índice de abrangência nacional, ou seja, ele mede a inflação em todas as regiões do país. Isso é importante porque as variações de preços podem ser diferentes em cada região, devido às diferenças regionais na economia, nos hábitos de consumo das pessoas e na oferta de produtos e serviços.
O IGP é o índice utilizado como referência para reajustes contratuais, como aluguéis, preços de serviços públicos e contratos de financiamento imobiliário. Isso porque ele é um índice composto, ou seja, ele leva em consideração vários setores da economia, o que o torna mais abrangente e representativo do que outros índices que se concentram em apenas um setor.
Além disso, o IGP também pode ser afetado por eventos externos, como crises financeiras internacionais ou mudanças no mercado internacional de commodities. Por isso, é importante que os agentes econômicos estejam atentos ao comportamento do índice, para que possam tomar as melhores decisões em relação aos seus investimentos, negócios e finanças pessoais.
Por isso, é importante estar atento ao comportamento do índice para tomar as melhores decisões em relação aos seus investimentos e finanças pessoais.
Como o IGP-M é calculado?
O cálculo do IGP-M, assim como os outros dois indicadores (IGP-10 e IGP-DI), tem em conta a variação de preços de bens e serviços, bem como de matérias-primas utilizadas na produção agrícola, industrial e construção civil. Dessa forma, o resultado do IGP-M é a média aritmética ponderada da inflação ao produtor (IPA), consumidor (IPC) e construção civil (INCC).
-Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA);
-Índice de Preços ao Consumidor (IPC);
-Índice Nacional de Custo da Construção (INCC).
Os pesos de cada um dos índices componentes correspondem a parcelas da despesa interna bruta, calculadas com base nas Contas Nacionais – resultando na seguinte distribuição:
60% para o IPA;
30% para o IPC;
10% para o INCC;
Nesse contexto, o IPA é o indicador que monitora a variação de preços percebidos por produtores, ao passo que o IPC acompanha o comportamento dos preços que impactam diretamente o consumidor final. Por fim, o INCC apresenta os custos para a construção civil, em uma análise que leva em conta a variação de preços de materiais de construção e custo de mão de obra especializada.
IGPM e o mercado imobiliário
O índice Geral de Preços-Mercado possui um forte impacto no mercado imobiliário por ser conhecido como a “inflação do aluguel”. Previsto em contrato, uma vez ao ano o dono do imóvel corrige o valor mensal cobrado aos inquilinos e normalmente o IGPM do ano anterior é a base utilizada.
Contudo, esse não é o único fator levado em consideração. Por exemplo, se o IGPM teve uma leve deflação no ano anterior, a tendência seria que o valor fosse mantido, correto? Contudo, outros fatores são levados pelo proprietário e um aumento pode sim ocorrer.
Além do aluguel outras contas no dia a dia do brasileiro podem sofrer influência desse indicador:
-Energia elétrica;
-Escolas e universidades;
-Seguros;
-Planos de saúde.
A importância do IGPM para o mercado e a taxa em 2023
Raramente temos uma deflação do índice IGPM, mas ainda assim ele é vital para a economia do país. Por meio dele temos indicativos econômicos do Brasil, além de suas conjunturas políticas, sociais e financeiras e como isso afeta a população. Por exemplo, quando esse número cresce além do esperado acontece um efeito cascata em que muitas famílias têm suas condições de compra reduzidas, diminuindo assim o consumo e impactando na produção e desemprego.
Diferente do esperado pelo mercado, este ano estamos presenciando um reajuste mais leve no índice. O IGP-M variou 0,05% em março de 2023, após queda de 0,06% no mês anterior. Com este resultado, o índice acumula alta de 0,20% no ano e de 0,17% em 12 meses. Em março de 2022, o índice variara 1,74% e acumulava alta de 14,77% em 12 meses.
O IGP-M acumulado em doze meses segue em desaceleração e registra a sua menor taxa desde fevereiro de 2018, quando apresentara queda de 0,42%. Os índices componentes do IGP-M também apresentaram desaceleração nas taxas interanuais.
